Com a transformação digital atual, as organizações estão constantemente buscando maneiras de melhorar três coisas em seus espaços organizacionais:
• A conectividade;
• A experiência dos usuários;
• E a funcionalidade ideal da tecnologia.

Essa rápida evolução traz inúmeros avanços, mas sem deixar de elevar também os desafios relacionados, principalmente, à segurança de APIs — um grande imperativo para os negócios financeiros.

Em 2022, de acordo com a pesquisa State of API Security for Financial Services and InsuranceState of API Security for Financial Services and Insurance, 92% dos entrevistados disseram ter experimentado pelo menos um problema de segurança significativo com suas APIs de produção.

E pela própria necessidade, a segurança cibernética se torna uma pauta prioritária: 42% das instituições estão aumentando as tecnologias de prevenção a ameaças cibernéticas, segundo a pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária de 2022.

Nesse cenário, descubra a seguir a importância da segurança de APIs e quais os melhores caminhos para evitar esses riscos.

Siga lendo o conteúdo da ipTrust e se aprofunde no assunto!

Resumo do artigo:

Para iniciar: o que são APIs e a segurança de APIs?

As APIs desempenham um papel fundamental na era da tecnologia, pois servem como “pontes invisíveis” para os diferentes sistemas, aplicativos e serviços para se comunicarem e compartilharem dados de forma eficiente.

Para saber mais do assunto, leia a seguir o significado dos termos:

1.     APIs

Uma API (Interface de Programação de Aplicativo) é um conjunto de regras e protocolos que permite um software se comunicar com outro, gerando a troca de informações e funcionalidades entre eles.

Na prática, essas interfaces agem como intermediárias. As APIs simplificam o desenvolvimento de softwares e tornam possível a integração de serviços de terceiros, como pagamentos online pelo PIX.

Outro exemplo é o processo de Open Finance, que visa facilitar a comunicação de informações autorizadas entre instituições financeiras, e opera a partir dessa tecnologia.

E para se ter uma ideia do seu uso: o Brasil é o terceiro maior consumidor de APIs, segundo um estudo da Distributed gateway actors: Evolving APIs management. Estando atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos.

2.     Segurança de APIs

A segurança de APIs, de forma complementar, refere-se às práticas e medidas adotadas para proteger as interfaces contra ameaças cibernéticas.

Sua função é garantir que os dados transmitidos e as operações executadas permaneçam confidenciais, íntegras e disponíveis. Isso inclui:

  • Controles de acesso rigorosos;
  • Validação de dados de entrada;
  • Monitoramento de tráfego em tempo real;
  • Detecção de anomalias.

Por isso, essa falta de proteção tem implicações no mundo corporativo! 53% das organizações atrasaram o lançamento de um novo serviço ou aplicativo devido a preocupações com a segurança dessas interfaces, é o que relata a pesquisa Segurança de APIs: novos insights e principais tendências” do Google.


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Quais os riscos à segurança de APIs?

À medida que as APIs se tornam componentes essenciais para a interconexão de sistemas e serviços, elas também se tornam alvos frequentes e atraentes para ataques cibernéticos.

Essa natureza exposta e a ampla acessibilidade das interfaces podem representar riscos significativos de segurança cibernética. E agora, você deve estar se perguntando: afinal, quais são eles?

Descubra a seguir os principais riscos à segurança de APIs:

  • Vazamento de dados sensíveis: essas integrações frequentemente lidam com dados sensíveis, como informações de clientes, transações financeiras e detalhes de contas bancárias, por exemplo. Se não forem adequadamente protegidas, esses dados podem ser comprometidos por invasores.
  • Ataques de injeção de dados: invasores podem tentar inserir dados maliciosos em solicitações API, como SQL ou código JavaScript. Isso pode resultar em falhas de segurança, execução de comandos indesejados e/ou roubo de informações.
  • Falta de autenticação e autorização adequada: as integrações devem verificar a identidade dos usuários ou aplicativos que as acessam. A falta de autenticação sólida ou autorização inadequada pode permitir que pessoas não autorizadas obtenham acesso a recursos ou dados.
  • Exposição de endpoints sensíveis: esse processo pode permitir que invasores acessem informações críticas ou executem ações prejudiciais. Por exemplo, se um endpoint de exclusão estiver acessível publicamente, um invasor pode excluir dados essenciais da empresa.
  • Ataques de DDoS (Negação de Serviço Distribuída): essas integrações estão sujeitas a ataques DDoS, no qual um grande volume de tráfego malicioso é direcionado para sobrecarregar e derrubar o serviço. Isso pode interromper as operações diárias e causar indisponibilidade.

    Segurança de APIs: as melhores práticas para evitar riscos nas finançasComo entendemos anteriormente, a proteção das APIs é uma questão central nos negócios. Sendo assim, saiba neste conteúdo, como cultivar as melhores práticas para evitar ameaças e aumentar a cibersegurança no setor financeiro.

    A seguir, entenda os caminhos para isso.

    1.     Monitoramento

    Quando se monitora continuamente o tráfego e o comportamento da API, é possível reconhecer facilmente e responder rapidamente a qualquer atividade suspeita.

    Dessa maneira, é possível investir em ferramentas de monitoramento de segurança especializada para rastrear o tráfego da API e analisar os padrões de acesso.

    Além disso, também pode ser interessante configurar alertas para identificar comportamentos anormais, como múltiplas tentativas de autenticação falhadas ou acessos não autorizados em contas de bancos.

    2.     Criptografia segura, autorização e autenticação

    Os dois objetivos, aqui, são garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos dados e que as informações transmitidas estejam seguras.

    Para isso, uma forma de realizar essa ação pode ser por meio de protocolos de criptografia robustos, como TLS/SSL, para proteger a comunicação entre a API e os clientes.

    Já outra maneira pode ser usar autenticação forte, como tokens de autenticação ou certificados digitais nos acessos bancários.

3.     Teste de penetração de API

Antes de disponibilizar uma API no ambiente financeiro, é crucial testá-la minuciosamente.

Testes de segurança regulares são a principal saída, como testes de penetração para identificar vulnerabilidades na API.

No entanto, vale dizer que é importante implementar um ambiente de desenvolvimento seguro para realizar testes sem expor, por exemplo, dados financeiros de seus clientes.

4.     Firewall de aplicação

O firewall de aplicação é mais um importante caminho para proteger suas aplicações contra ataques que exploram vulnerabilidade de servidores, web server e falhas de códigos.

Boas práticas envolvem a divisão da rede em segmentos e a aplicação do firewall para controlar o tráfego entre eles. 

Diferentes partes da sua infraestrutura, como sistemas de pagamento e sistemas internos, podem ter requisitos de segurança diferentes. E esse mecanismo pode garantir suas ações de cibersegurança.

5.     Gestão de vulnerabilidades

A prática proativa para identificar e corrigir falhas de segurança antes que elas sejam exploradas por invasores — que leva o nome de gestão de vulnerabilidades — é uma outra decisão importante nesse processo.

Para isso, por exemplo, ter um processo de resposta a incidentes para agir rapidamente quando uma vulnerabilidade for identificada pode ser interessante, podendo aplicar, inclusive, patches ou soluções alternativas.

6.     Proteção de aplicações

A proteção de aplicações é uma forma de maximizar as ações de proteção nos negócios financeiros. E isso se traduz em vários aspectos, como:

  • Proteção contra BOTs e DDoS;
  • Proteção mobile;
  • Anti-fraude.

Caso haja a invasão de BOTs maliciosos, o sistema está preparado para evitar o aumento de tráfego, que gera falhas e indisponibilidades. Da mesma forma, no caso do DDoS, a aplicação fica livre de um ataque direcionado de massa.

No ambiente móvel, a proteção impede a exploração de vulnerabilidades das aplicações. Já os spywares e malwares podem ser protegidos pelo processo de antifraude.

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A segurança de APIs no ambiente digital é mais do que uma prioridade é uma necessidade vital para as empresas e, principalmente, as instituições financeiras. Por isso, não deixe brechas na sua defesa cibernética.

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