A gestão de riscos em segurança da informação é um tema cada vez mais relevante no cenário atual, onde empresas enfrentam uma série de ameaças cibernéticas que podem comprometer dados confidenciais e impactar a continuidade dos negócios.
Com o avanço das novas tecnologias, como a inteligência artificial, surgem novos desafios para a gestão de riscos em SI. A IA, ao mesmo tempo que pode ser uma aliada na automação e detecção de ameaças, também introduz novos vetores de risco, como a possibilidade de ataques sofisticados que exploram as vulnerabilidades dos sistemas.
De acordo com um relatório da ManageEngine, a IA Generativa foi utilizada em mais de 50% dos ataques recentes contra empresas brasileiras, o que demonstra a urgência em ajustar as políticas de segurança e a gestão de riscos das organizações.
Ao longo deste artigo, descubra como superar esses desafios e encontrar o caminho para fortalecer sua gestão de riscos em segurança da informação.
Boa leitura!
Gestão de riscos: 8 desafios das novas tecnologias para a segurança da informação
Explore os maiores desafios que as novas tecnologias trazem para a gestão de segurança da informação.
Acompanhe e descubra os principais obstáculos:
1. Sofisticação dos ataques cibernéticos
Com o uso das novas tecnologias, como a IA, os cibercriminosos conseguem desenvolver ataques mais complexos, que aprendem e se adaptam aos sistemas de defesa, tornando-os mais difíceis de identificar e mitigar.
2. Maior superfície de ataque
A adoção de tecnologias como IoT, cloud computing e dispositivos móveis, por exemplo, aumenta o número de pontos vulneráveis dentro de uma rede, expondo as empresas a novos riscos que precisam ser gerenciados de maneira contínua.
3. A falta de parceiro e a escassez de profissionais qualificados
Com a evolução tecnológica, a demanda por especialistas em segurança da informação cresce, mas a oferta de profissionais qualificados não acompanha, dificultando a capacidade das empresas de gerenciar riscos de forma eficaz.
4. Complexidade na conformidade regulatória
As novas tecnologias, muitas vezes, implicam no uso e armazenamento de grandes volumes de dados, tornando mais difícil a conformidade com regulamentos como a LGPD e a GDPR, além de aumentar os riscos associados às falhas de segurança.
5. Rápida evolução das ameaças
As tecnologias emergentes exigem adaptações constantes nas políticas de segurança. Novas vulnerabilidades surgem rapidamente, forçando as empresas a se manterem ágeis na identificação dos riscos.
6. Gestão de identidades e acessos
Com o crescimento de ambientes híbridos e o uso de múltiplas plataformas, a gestão de identidades se torna, ainda mais, complexa.
Controlar quem tem acesso a informações sensíveis e garantir que os privilégios sejam adequados ao perfil do usuário, é essencial para evitar acessos não autorizados e minimizar os riscos de vazamentos de dados.
7. Monitoramento contínuo de ameaças
A ausência de um monitoramento eficaz das atividades de segurança pode gerar diversas vulnerabilidades. Sem um sistema de detecção proativa, ataques podem passar despercebidos por longos períodos, permitindo que invasores explorem brechas e comprometam informações sensíveis.
A falta de monitoramento nas novas tecnologias também dificulta a resposta rápida a incidentes, atrasando a identificação de ameaças e aumentando o impacto financeiro e operacional de um ataque.
8. Risco elevado de ransomwares
Sem um monitoramento constante, ataques de ransomware podem se infiltrar nos sistemas sem serem detectados, permitindo que o malware se espalhe por toda a rede e criptografe dados confidenciais antes que qualquer medida de proteção possa ser realizada.
A ausência de monitoramento reduz a capacidade de identificar sinais precoces de um ataque, aumentando o tempo de resposta e a oportunidade de chantagens financeiras.
O futuro da IA e a segurança da informação
O uso da Inteligência Artificial na segurança da informação está apenas no começo, mas suas aplicações e impacto tendem a se expandir significativamente nos próximos anos.
À medida que a IA se torna mais sofisticada, ela poderá assumir funções cada vez mais estratégicas na proteção contra ameaças cibernéticas.
Tecnologias como Machine Learning e Deep Learning, por exemplo, já estão sendo utilizadas para detectar padrões de comportamento divergentes e responder a ataques com uma velocidade e precisão que antes eram impossíveis.
No futuro, quase presente, a IA será fundamental para prever ataques antes mesmo que eles aconteçam, tornando a segurança mais proativa do que reativa.
Como mencionamos anteriormente, o uso crescente de IA em sistemas críticos pode abrir espaço para ameaças, onde cibercriminosos treinam suas próprias IA’s para atacar sistemas automatizados e explorar vulnerabilidades que passam despercebidas por humanos.
Dados importantes
- Um relatório da Europol revelou que 68% das organizações em 2023 identificaram ataques cibernéticos envolvendo IA, o que representa um aumento em comparação aos anos anteriores.
Ainda no campo dos dados, segundo a CrowdStrike, estima-se que 40% dos ataques de ransomware em 2023 foram aprimorados com o uso de IA, permitindo que criminosos identifiquem vulnerabilidades de forma mais eficiente e prolonguem o tempo de permanência do malware nos sistemas das empresas.
Dessa forma, as empresas que quiserem se manter competitivas no cenário digital precisarão adotar uma abordagem holística e colaborativa, entre a IA e suas políticas de segurança da informação.
Isso significa não apenas investir em tecnologia, mas também:
- Capacitar equipes;
- Revisar continuamente as políticas de segurança;
- Ter parceiros especializados na gestão de segurança da informação;
- Manter-se atualizado com as últimas tendências e inovações.
Boas práticas para gerenciar riscos na segurança da informação
Quando se trata de elevar ao máximo a segurança da informação em um cenário digital, a adoção de boas práticas é crucial para proteger os dados e a infraestrutura da organização.
Entre as ações estão:
- Pentest (Teste de intrusão): esses testes simulam ataques reais, permitindo ajustes nas políticas de segurança e na infraestrutura da empresa.
- Gestão de Segurança da Informação (GSI): essa prática garante uma abordagem contínua para a identificação, avaliação e mitigação de riscos, protegendo a empresa de ameaças internas e externas.
- Prevenção de Perda de Dados (DLP): As soluções de DLP monitoram o tráfego de dados e bloqueiam a transferência não autorizada de informações sensíveis.
- Proteção de Endpoints: Manter os endpoints seguros é essencial para que pontos de acesso não se tornem vulnerabilidades expostas por cibercriminosos.
Acompanhe as novas tecnologias e fortaleça sua Segurança da Informação
Neste artigo, você aprendeu que a gestão de riscos em segurança da informação é um tema crucial para empresas que buscam se proteger em um cenário tecnológico em constante evolução.
Com o aumento das ameaças cibernéticas impulsionadas por novas tecnologias, é importante que as organizações protejam seus dados e garanta a continuidade dos negócios. O sucesso nessa jornada depende não apenas de tecnologia avançada, mas também de processos eficazes e de soluções de conscientização em cibersegurança.
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